Muitas vezes observamos e incentivamos a brincadeira, mas não entendemos a importância dela para a formação da criança.
Maria de Montessori, uma das mais importantes educadoras e criadora do método de educação que leva seu nome, utiliza, amplamente, os jogos sensoriais para exercitar e desenvolver cada um dos sentidos. Para ela, a educação do conhecimento efetua-se através das sensações. Montessori percebeu que a brincadeira transmite à criança o amor pela ordem, o amor pelos números, pelas figuras geométricas, pelo ritmo e transferiu para a sua pedagogia, a utilização de jogos e materiais pedagógicos capazes de desenvolver nas crianças o sentido da ordem, ritmo, forma, cor, tamanho, do movimento, da simetria, da harmonia e do equilíbrio.
Maria de Montessori, uma das mais importantes educadoras e criadora do método de educação que leva seu nome, utiliza, amplamente, os jogos sensoriais para exercitar e desenvolver cada um dos sentidos. Para ela, a educação do conhecimento efetua-se através das sensações. Montessori percebeu que a brincadeira transmite à criança o amor pela ordem, o amor pelos números, pelas figuras geométricas, pelo ritmo e transferiu para a sua pedagogia, a utilização de jogos e materiais pedagógicos capazes de desenvolver nas crianças o sentido da ordem, ritmo, forma, cor, tamanho, do movimento, da simetria, da harmonia e do equilíbrio.
Quando se fala de jogo educativo referimo-nos ao jogo elaborado na intenção de distrair e instruir ao mesmo tempo. Desta forma, o jogo educativo tem sempre duas funções: uma função lúdica, na qual a criança encontra prazer ao jogar, e uma função educativa, através da qual o jogo ensina alguma coisa, ajuda a desenvolver o conhecimento da criança e a sua apreensão do mundo.
Todo o valor do jogo educativo, na escola, está no cumprimento destas duas funções. Se ele perde o carácter lúdico em benefício da aprendizagem, transforma-se num instrumento de trabalho, num mero objeto de instrução e aí o jogo deixa de ser jogo. A brincadeira, para ser auxiliar da aprendizagem, precisa de conciliar a função lúdica e educativa, sabendo que o fato de brincar não anula totalmente a dimensão educativa, nem esta se deve converter na única razão de utilizar o jogo na escola. Tudo isto põe ao educador e aos pais a responsabilidade da seleção de atividade na escola e em casa.
A estes critérios deve-se acrescentar a adequação da atividade lúdica aos gostos, à capacidade das crianças que, por sua vez, devem ser conciliadas com as aprendizagens que se desejam concretizar.
Face a isto a escola torna-se uma instância de legitimação da brincadeira. Esta legitimação começa no pré-escolar onde se brinca para aprender ou se aprende a brincar. Essa ideia também se estende ao lar de cada criança, onde o ato de brincar continua presente.
Convém, ainda, respeitar o nível de desenvolvimento da criança. Assim, uma sugestão aos pais, de acordo com a faixa etária:
Crianças de 3 a 4 anos:
Brincadeiras que exploram atividades de equilíbrio do corpo, subir, correr, transportar objetos;Exploração ativa do meio ambiente, descoberta da novidade, do mundo exterior;Exploração das brincadeiras de imitação e iniciação das atividades de socialização;Intensificação de atividades de grafismo e colagem;Jogos do "porquê", para atender à necessidade da curiosidade da criança.
Crianças de 5 anos:
Exploração de jogos para enriquecer o vocabulário e se introduzir na estrutura da frase;Exploração do imaginário: contar e inventar histórias; improvisação e teatro infantil;Jogos para desenvolver a memória;Brincadeiras de observação de detalhes;Atividades para criação de hábitos de respeito às regras;Jogos colectivos para intensificar atitudes de integração, visando a adaptação da criança à realidade.